cya

confiei em ti de olhos fechados, por ti? punha as minhas mãos no fogo. tudo mudou, tudo tomou o rumo mais impensável, pelo menos, falo por mim. foste em tempos a pessoa que eu mais respeitei e queria a meu lado. a pessoa da qual sabia que estaria sempre lá por mim, a pessoa que me acarinhava, que me havia dito coisas das quais tentei guardar o máximo de tempo possível, a pessoa que me animava quando tudo parecia sem sentido, a pessoa das esperanças, da felicidade, da razão. a pessoa que desapareceu. a pessoa que quis outro rumo que não o meu. a pessoa da qual eu depositei tudo e me deixou um nada. este nada cheio e carregado de outro tanto nada. arrependi-me? até poderia dizer que sim, mas para quê quando tu me deste os melhores dias da minha vida. quando tu me deste de novo confiança, me deste coragem. e quando tu me deixas-te pensei por momentos que sentiria a tua falta, que iria cair de novo, mas adivinha só? ensinaste-me muito bem a erguer a cabeça quando a vida não nos facilita, ensinaste-me demasiado bem. e eu andarei de costas bem quentinhas pois eu sei que fiz tudo, tudo o que estava a meu alcance. por isso: obrigado. a sério. só que não.