G.:'Porquê que me ligaste?'
C.:'Estava a pensar se não querias aparecer cá em casa amanhã, vou fazer o almoço e era uma maneira para te recompensar o dia de hoje.'
G.:'Não sei Carolina, depois vejo...'
G.:'Não sei Carolina, depois vejo...'
C.:'Hmm, mas passa-se alguma coisa? Ainda hoje estavas desesperado para sair.'
Senti uma pontada de culpa.
Senti uma pontada de culpa.
G.:'Não, apenas tenho de falar com a minha mãe, só isso.'
C.:'Ok, depois diz-me alguma coisa, hoje de preferência.'
G.:'Sim, não te preocupes. Vá, beijo.'
C.:'Beijo…’
A minha desculpa não foi tão boa como queria, deu para reparar perfeitamente que ela não se deixou convencer. Tinha o dom para fazer coisas imprudentes, mas quando tocava a raparigas era o mestre. Não podia magoar a Carolina, não dessa forma, apesar de não saber verdadeiramente os sentimentos que ela nutria por mim não podia contar-lhe que estive com a Jéssica, duas vezes. E que até gostei... Pensei em contar-lhe durante o almoço de amanhã, parecia-me mais uma má ideia, logo quando ela se ia esforçar para me agradar. Não estava a ser coerente e sei que não podia ter o mesmo tipo de "relação" com a Carolina, nunca! Ela era uma rapariga séria, ingénua e inocente, jamais lhe faria isso e é por ela ser assim que eu gosto tanto dela, é diferente das outras raparigas, nela posso mesmo confiar. Quando cheguei a casa dei um beijo à minha mãe.
M.:'Onde andas-te?'
G.:'Por aí...'
M.:'Não te metas em problemas.'
G.:'Mãe, fui só passear. O que é o jantar hoje? Estou esfomeado.'
M.:'Panados com arroz de feijão, o teu preferido.'
G.:'Já disse que és a melhor?'
Sorri e ela sorriu-me de volta, envolvi-a num abraço e ela puxou-me para longe, começamos os dois a gargalhar. Subi as escadas para o meu quarto e liguei o computador antes de ir tomar um duche, vesti uns boxers e uns calções por cima, estava confortável. Sentei-me na cama e trouxe o portátil até ao meu colo, não tinha nada no facebook a não ser umas quantas notificações e uns 5 pedidos de amizade. Tédio... Sentia falta dos meus amigos. Pensei mais uma vez no dia preenchido que tive com a Carolina e que amanhã ia ser igual, reparei logo no sorriso que se formou nos meus lábios e rapidamente mandei-lhe uma mensagem.
*Conta comigo para amanhã. Também tenho saudades tuas. Beijinho*
Fiquei a olhar para o ecrã para ver se a resposta dela dava entrada, mas nada. Pousei-o na mesa de cabeceira ao lado da cama e desviei a minha atenção para o portátil novamente e pus música. Algum tempo depois a minha mãe chamou-me para ir jantar. Éramos só nós, o habitual, já que o meu pai vivia no trabalho e o meu irmão ainda não tinha vindo a casa esta semana. Para cortar o som que os talheres faziam enquanto comíamos decidi dizer alguma coisa.
A minha desculpa não foi tão boa como queria, deu para reparar perfeitamente que ela não se deixou convencer. Tinha o dom para fazer coisas imprudentes, mas quando tocava a raparigas era o mestre. Não podia magoar a Carolina, não dessa forma, apesar de não saber verdadeiramente os sentimentos que ela nutria por mim não podia contar-lhe que estive com a Jéssica, duas vezes. E que até gostei... Pensei em contar-lhe durante o almoço de amanhã, parecia-me mais uma má ideia, logo quando ela se ia esforçar para me agradar. Não estava a ser coerente e sei que não podia ter o mesmo tipo de "relação" com a Carolina, nunca! Ela era uma rapariga séria, ingénua e inocente, jamais lhe faria isso e é por ela ser assim que eu gosto tanto dela, é diferente das outras raparigas, nela posso mesmo confiar. Quando cheguei a casa dei um beijo à minha mãe.
M.:'Onde andas-te?'
G.:'Por aí...'
M.:'Não te metas em problemas.'
G.:'Mãe, fui só passear. O que é o jantar hoje? Estou esfomeado.'
M.:'Panados com arroz de feijão, o teu preferido.'
G.:'Já disse que és a melhor?'
Sorri e ela sorriu-me de volta, envolvi-a num abraço e ela puxou-me para longe, começamos os dois a gargalhar. Subi as escadas para o meu quarto e liguei o computador antes de ir tomar um duche, vesti uns boxers e uns calções por cima, estava confortável. Sentei-me na cama e trouxe o portátil até ao meu colo, não tinha nada no facebook a não ser umas quantas notificações e uns 5 pedidos de amizade. Tédio... Sentia falta dos meus amigos. Pensei mais uma vez no dia preenchido que tive com a Carolina e que amanhã ia ser igual, reparei logo no sorriso que se formou nos meus lábios e rapidamente mandei-lhe uma mensagem.
*Conta comigo para amanhã. Também tenho saudades tuas. Beijinho*
Fiquei a olhar para o ecrã para ver se a resposta dela dava entrada, mas nada. Pousei-o na mesa de cabeceira ao lado da cama e desviei a minha atenção para o portátil novamente e pus música. Algum tempo depois a minha mãe chamou-me para ir jantar. Éramos só nós, o habitual, já que o meu pai vivia no trabalho e o meu irmão ainda não tinha vindo a casa esta semana. Para cortar o som que os talheres faziam enquanto comíamos decidi dizer alguma coisa.
G.:'Amanhã vou passar o dia em casa da Carolina, ela vai fazer o almoço para nós dois.'
A minha mãe mostrou-se logo contente com um sorriso de orelha a orelha. Ela adorava a Carolina e achava que era uma boa influência para mim.
M.:'Acho que fazes muito bem! Dá-lhe um olá por mim!'
G.:'Era estranho se não achasses.' - sorri.
Quando voltei para o quarto tinha uma mensagem no telemóvel, fiquei triste quando me apercebi que era a Jéssica...
*Tenho pensado muito em ti*
Pousei o telemóvel bruscamente, estava chateado por não ser a Carolina e não tinha qualquer interesse em responder àquela mensagem, por favor. Amanhã queria aparecer lá cedo, como da última vez, por isso desliguei o portátil e deitei-me. Passou-me pela cabeça tudo o que tinha vivido nesta última semana, tinha muitas coisas a resolver... Os meus olhos já pesavam e quando tentava encontrar maneira de entrar num sono profundo o telemóvel vibrou de novo, tirei o braço debaixo dos lençóis e alcancei-o.
*Estou tão ansiosa para estar contigo! Beijinho*
Foi tudo o que eu precisei de ler para que pudesse dormir tranquilamente nessa noite.
Acordei cedo e não me demorei a levantar, um sorriso já estava estampado no meu rosto, ia vê-la. Liguei a aparelhagem e ao preparar a roupa comecei a cantar com a música.
G.:'It might seem crazy what I'm about to say
Sunshine she's here, you can take a break
I'm a hot air balloon that could go to space
With the air, like I don't care baby by the way'
Meti-me no duche e sentia-me cada vez mais elétrico ao usar um shampô como microfone.
G.:'Because I'm happy
Clap along if you feel like a room without a roof
Because I'm happy
Clap along if you feel like happiness is the truth
Because I'm happy
Clap along if you know what happiness is to you
Because I'm happy
Clap along if you feel like that's what you wanna do'
A minha mãe mostrou-se logo contente com um sorriso de orelha a orelha. Ela adorava a Carolina e achava que era uma boa influência para mim.
M.:'Acho que fazes muito bem! Dá-lhe um olá por mim!'
G.:'Era estranho se não achasses.' - sorri.
Quando voltei para o quarto tinha uma mensagem no telemóvel, fiquei triste quando me apercebi que era a Jéssica...
*Tenho pensado muito em ti*
Pousei o telemóvel bruscamente, estava chateado por não ser a Carolina e não tinha qualquer interesse em responder àquela mensagem, por favor. Amanhã queria aparecer lá cedo, como da última vez, por isso desliguei o portátil e deitei-me. Passou-me pela cabeça tudo o que tinha vivido nesta última semana, tinha muitas coisas a resolver... Os meus olhos já pesavam e quando tentava encontrar maneira de entrar num sono profundo o telemóvel vibrou de novo, tirei o braço debaixo dos lençóis e alcancei-o.
*Estou tão ansiosa para estar contigo! Beijinho*
Foi tudo o que eu precisei de ler para que pudesse dormir tranquilamente nessa noite.
Acordei cedo e não me demorei a levantar, um sorriso já estava estampado no meu rosto, ia vê-la. Liguei a aparelhagem e ao preparar a roupa comecei a cantar com a música.
G.:'It might seem crazy what I'm about to say
Sunshine she's here, you can take a break
I'm a hot air balloon that could go to space
With the air, like I don't care baby by the way'
Meti-me no duche e sentia-me cada vez mais elétrico ao usar um shampô como microfone.
G.:'Because I'm happy
Clap along if you feel like a room without a roof
Because I'm happy
Clap along if you feel like happiness is the truth
Because I'm happy
Clap along if you know what happiness is to you
Because I'm happy
Clap along if you feel like that's what you wanna do'
Saí da banheira e limpava-me ao mesmo tempo que dançava. Vesti-me, escovei os dentes e passei os dedos por entre o cabelo para o pentear. Perfeito! Abandonei a casa e pus-me a caminho, tirei o telemóvel do bolso e senti a necessidade de lhe ligar.
G.:'Bom dia!'
C.:'Uau, Gonçalo! Bom dia para ti também!'
G.:'Espero que ainda estejas ansiosa por me ver, já estou a meio do caminho!'
C.:'És mesmo uma caixinha de surpresas, não és?'
G.:'Faço o melhor que posso.' - senti um sorriso a formar-se no outro lado da linha.
C.:'Eu sei que sim.'
G.:'Vá, arranja-te, daqui a pouco já estou à porta de tua casa! Beijinho'
C.:'Até já!'
Caminhei mais uns sete minutos e finalmente tinha chegado, passei o portão de fora e dirigi-me à porta, havia uma campainha mas preferi bater e ela recebeu-me com o habitual sorriso acolhedor dela. Mal fechou a porta agarrei-a e girei-a no ar, depositei-lhe um beijo rápido na bochecha e pousei-a de novo no chão. Ela corou, muito. A nossa manhã passou rápido, ajudei-a a preparar a mesa para os dois e a fazer o almoço. Apesar das nossas muitas brincadeiras enquanto cozinhávamos a comida ficou maravilhosa, era lasanha e ela sabia que eu adorava. Sentá-mo-nos a comer e fomos trocando de olhares e íamos puxando conversa, era realmente bom estar com ela. A meio de uma grande garfada senti a minha perna a vibrar, pousei a mão sobre ela e rapidamente meti-a no bolso para ver quem me contactava, tinha uma mensagem.
*Não me respondeste ontem. Cada vez mais tenho saudades tuas... e dos teus lábios. Quando poderes fala comigo. Beijinho.*
Era a Jéssica e de repente o meu humor mudou, agora não...
C.:'Está tudo bem?'
G.:'Hmm, claro.'
Ela sorriu-me mas eu sabia que se tinha apercebido que alguma coisa me perturbava. Era melhor contar-lhe? Não... Enquanto olhava para as minhas mãos tinha a certeza de que ela ia ficar desiludida comigo. É nestes momentos em que agradeço por a Carolina não fazer perguntas a mais.

love it, love it, love it *-*
ResponderEliminariloveyou, bitchiiiii ♥
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