C.:'Fui comprar o nosso almoço, pensava que ainda ias demorar.'
G.:'E o que é que trazes aí?'
C.:'Podia jurar que conseguias adivinhar.'
G.:'Hmm... lasanha?'
C.:'Por surpresa que seja, não.' - gargalhou.
G.:'Então?' - disse com curiosidade.
C.:'Uma receita nova que aprendi.' - piscou-me o olho.
G.:'Vais cozinhar? Não é perigoso?' - ri-me alto.
C.:'Não...' - disse ela com voz afetada o que me fez rir ainda mais.
G.:'Vais cozinhar? Não é perigoso?' - ri-me alto.
C.:'Não...' - disse ela com voz afetada o que me fez rir ainda mais.
Desde o nosso primeiro almoço juntos que tem sido sempre a mesma comida, óbvio, com alguma excepções, como hoje. Mas era bom saber que ela aprendeu uma nova receita e que a iria fazer para ambos almoçarmos. Enquanto ela rodeava o fogão eu liguei a TV para ver o que dava, apenas as notícias do meio-dia. Fui ao pé dela e espreitei pelo ombro o que ela andava a preparar. Numa panela estava massa e numa frigideira uma mistela qualquer que envolvia atum, parecia comida para gato. Olhei-a sem perceber e ela sorriu tentando confortar-me.
C.:'Acredita que vais adorar.'
Decidi deixá-la a sós com a comida e pus a mesa para ajudar em alguma coisa, quando me sentei novamente na cadeira a comida já estava pronta. Era massa com atum frito, pelo o que ela disse. Serviu-me e só depois e que se serviu, estava com tanta fome que tinha medo de ficar desconsolado. Dei a primeira garfada e quando pus à boca chorei por dentro, estava qualquer coisa de óptimo! Quando ela se apercebeu começou a rir-se e o riso dela ainda era melhor que o sabor da comida. Devorei o meu prato enquanto falávamos de assuntos que calhavam de aparecer. Foi realmente um bom almoço. Levantámos a mesa e enquanto ela punha a loiça na máquina de lavar agarrei-a por trás nas ancas e depositei um beijo no topo da cabeça como se fosse uma coisa normal, o cheiro do cabelo dela ficou-me no nariz e agradeci-me mentalmente por isso. Mal acabámos de arrumar tudo, mais ela que eu, perguntei-lhe se não queria ir à praia para me ir ver surfar com o Bernardo. Há mesmo muito tempo que não estávamos todos juntos e era uma boa oportunidade para ela sair de casa. Não teve como recusar e ficou ainda mais entusiasmada que eu. A Carolina amava fotografia e quem visse os álbuns dela espalhados no quarto e no computador conseguia perceber isso. No fundo eu sabia que ela não iria perder uma oportunidade destas para fotografar, quando a questionei. Tivemos que passar por minha casa para buscar a minha prancha e o meu fato, pus alguma comida na mochila para lancharmos e estava pronto. Apanhamos a camioneta para a praia onde combinamos encontrar-nos com o Bernardo. Ao chegarmos ao areal tirei os meus ténis e a Carolina os dela, ambos balançavam nas nossas mãos enquanto procurávamos um sítio para pousar as coisas. Acabamos por nos sentar num sítio não muito longe da água, à espera que o Bernardo aparecesse eventualmente.
Já com o fato vestido e a prancha do meu lado peguei na mão da Carolina e beijei-lhe os nós dos dedos. Não demorou para ela corar e eu sorri-lhe. Embora fosse um dia quente em pleno verão pouca gente estava a fazer praia, tal como eu gosto, sem confusões. A Carolina já tinha preparado a câmara, pôs-la ao pescoço e segurou-a com ambas as mãos, olhou para mim sorrindo e com um movimento rápido apontou-me a objectiva.
C.:'Acredita que vais adorar.'
Decidi deixá-la a sós com a comida e pus a mesa para ajudar em alguma coisa, quando me sentei novamente na cadeira a comida já estava pronta. Era massa com atum frito, pelo o que ela disse. Serviu-me e só depois e que se serviu, estava com tanta fome que tinha medo de ficar desconsolado. Dei a primeira garfada e quando pus à boca chorei por dentro, estava qualquer coisa de óptimo! Quando ela se apercebeu começou a rir-se e o riso dela ainda era melhor que o sabor da comida. Devorei o meu prato enquanto falávamos de assuntos que calhavam de aparecer. Foi realmente um bom almoço. Levantámos a mesa e enquanto ela punha a loiça na máquina de lavar agarrei-a por trás nas ancas e depositei um beijo no topo da cabeça como se fosse uma coisa normal, o cheiro do cabelo dela ficou-me no nariz e agradeci-me mentalmente por isso. Mal acabámos de arrumar tudo, mais ela que eu, perguntei-lhe se não queria ir à praia para me ir ver surfar com o Bernardo. Há mesmo muito tempo que não estávamos todos juntos e era uma boa oportunidade para ela sair de casa. Não teve como recusar e ficou ainda mais entusiasmada que eu. A Carolina amava fotografia e quem visse os álbuns dela espalhados no quarto e no computador conseguia perceber isso. No fundo eu sabia que ela não iria perder uma oportunidade destas para fotografar, quando a questionei. Tivemos que passar por minha casa para buscar a minha prancha e o meu fato, pus alguma comida na mochila para lancharmos e estava pronto. Apanhamos a camioneta para a praia onde combinamos encontrar-nos com o Bernardo. Ao chegarmos ao areal tirei os meus ténis e a Carolina os dela, ambos balançavam nas nossas mãos enquanto procurávamos um sítio para pousar as coisas. Acabamos por nos sentar num sítio não muito longe da água, à espera que o Bernardo aparecesse eventualmente.
Já com o fato vestido e a prancha do meu lado peguei na mão da Carolina e beijei-lhe os nós dos dedos. Não demorou para ela corar e eu sorri-lhe. Embora fosse um dia quente em pleno verão pouca gente estava a fazer praia, tal como eu gosto, sem confusões. A Carolina já tinha preparado a câmara, pôs-la ao pescoço e segurou-a com ambas as mãos, olhou para mim sorrindo e com um movimento rápido apontou-me a objectiva.
C.:'Sorri!'
FLASH! Fiquei cego por momentos e aposto que a minha cara não foi a melhor pois a Carolina não conseguia conter o riso cada vez que olhava para o ecrã. Por fim acalmou-se e decidi sentar-me do lado dela, pairou sobre nós um silêncio estranho que era apenas quebrado pelo som das ondas.
G.:'Hmm, está tudo bem?'
C.:'Porquê que perguntas?'
G.:'Quero que te sintas bem, só isso.'
C.:'Eu estou bem, estou ansiosa por te ver ali.'
Enquanto lhe falava ela não me prestava atenção, estava mais focada na câmara do que em mim, era estranho, não só a situação mas também o que eu sentia por ela naquele momento. Tive o controle da situação desde o início e agora sentia-me submisso e domado por ela. Hesitei em sequer abrir a boca, porém, sabia que o Bernardo não se iria demorar e sabia também que uma oportunidade destas não iria surgir outra vez tão facilmente. A realidade é que eu gostava muito dela, nada mais me importava. Gostava?
G.:'Carolina?'
C.'Sim?'
Ela continuava com os olhos postos na câmara até ao momento em que lhe peguei a mão.
G.:'Lembras-te do que eu te disse quando te fui visitar pela primeira vez?'
C.:'Claro, não devia?'
G.:'Não é esse o objectivo, mas sim que tudo o que te disse não deixa de ser verdade e temos andado muito ocupados com tudo o que se tem passado e...'
C.:'Oh, tu tens sido impecável Gonçalo.'
Sem saber o que mais dizer pousei o olhar para a areia em baixo de mim, apesar disso a Carolina tinha estampado um sorriso enorme na cara e as suas bochechas estavam completamente preenchidas de vermelho. Como se pudesse saber aquilo que eu pensava. Mexia nervosamente na câmara e pressionava os lábios como se fosse dizer besteiras e as tivesse a impedir de saírem. Pairou novamente um espesso silêncio entre nós dois e o que nos rodeava. Não sei o que lhe ia na cabeça, era tudo muito novo para cada um de nós, o sentimento que nos completava e mesmo até a presença um do outro. A Carolina apertou-me a mão e fitou-me, o olhar dela pegou-se ao meu e enquanto aproximava o seu rosto eu sabia que tudo aquilo estava certo, mas não sabia se o queria. Claro que queria. Agora encontrava-mo-nos à distância da nossa respiração e tanto eu como ela não impedimos que nada acontecesse. Ela beijou-me, tal como num primeiro beijo todo o nervosismo e ansiedade sentiam-se à flor da pele como dois miúdos inexperientes e apaixonados. Eu pus-lhe a mão ao lado da cara enquanto aprofundava o beijo e ela rapidamente levou as mãos ao meu pescoço. As nossas línguas moviam-se em conjunto e eu queria mais. Parámos progressivamente e ficamos apenas com as nossas testas encostadas.
C.:'Eu também gosto muito de ti.' - sorriu-me.
Rapidamente me tranquilizei.
B.:'Olá pessoas!'
G.:'Hmm, olá Bernardo, estás atrasado!'
B.:'De certeza, acho que vim cedo demais.' - a Carolina corou mais uma vez.
G.:'Oh, anda lá, ainda temos que aquecer!'
Senti que a Carolina me agradecia mentalmente por afastar as atenções de nós. Pisquei-lhe o olho e depois de pôr a prancha debaixo do braço depositei-lhe um beijo no cimo da cabeça, ficando novamente com o cheiro do cabelo preso no meu nariz.
Senti que a Carolina me agradecia mentalmente por afastar as atenções de nós. Pisquei-lhe o olho e depois de pôr a prancha debaixo do braço depositei-lhe um beijo no cimo da cabeça, ficando novamente com o cheiro do cabelo preso no meu nariz.
G.:'Até já!'
um vício mesmo :|
ResponderEliminaryay, o Gonçaaaaaaaaaaaaaaaaaaaalo *-*
sabes? quero um rapaz assim ;)
não gosto de partilhar.....................
ResponderEliminarcorreu bem o teste? :b
sim estou-me a cansar infelizmente, mas por motivos pessoais. a historia tem certas partes que aconteceram na minha vida e que agora já não estão presentes. por isso estou-me a cansar em recordar coisas que já não quero recordar.
ResponderEliminarQuanto ao capitulo lindo como sempre *.*
vai demorar o próximo? aii não gosto disso (:
oh, corre melhor da próxima, de certeza :|
ResponderEliminarestou à esperinha do Gonçalo :b
acredito que, demore o tempo que demorar, vai ser perfeito :b
ResponderEliminarquem te dera nadicas o:
ResponderEliminartudo o que escreves é perfeito, e a história é mais que perfeita, logooooooooooo........
por não inventar é que digo isto ;)
ResponderEliminarnão, não desapareceu e não me parece que vá desaparecer tão cedo, sou estúúúúpida :s